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Uefa Champions League

 

 

A Liga dos Campeões da UEFA, oficialmente UEFA Champions League (UCL), sucessora da Taça dos Clubes Campeões Europeus é uma competição organizada pela UEFA desde a temporada 1955–56 (desde 1992–93 no seu atual formato) para os clubes de futebol que obtiverem as melhores classificações nos torneios nacionais.

 

O prêmio, a European Champion Clubs Cup (mais conhecida por European Cup), é o troféu mais prestigiado do futebol europeu.

 

Nos moldes atuais, a competição começa na segunda metade de Julho, com três eliminatórias de qualificação (knockout). As 16 equipes sobreviventes juntam-se a outras 16, que estavam previamente qualificadas, formando assim oito grupos de quatro equipes cada.

Os primeiros e segundos classificados entram na fase final de knockout, que acaba com a Final em Maio, e os terceiros lugares entram na Liga Europa da UEFA.

 

No passado, apenas o campeão de cada liga nacional podia participar na competição; contudo, isto foi mudado em 1998 com o fim de deixar os seguintes classificados das ligas mais fortes participarem também.

 

A entrada nesta competição é limitada de acordo com o coeficiente da UEFA dos últimos 5 anos, sem contar o anterior, sendo que cada confederação tem direito, pelo menos, a uma vaga na primeira ronda de classificação.

 

Quanto melhor for o coeficiente, mais vagas abrirão; O Real Madrid CF lidera o ranking de conquistas da competição, com dez títulos.

Depois dele, as equipes mais bem-sucedidas foram o AC Milan (sete títulos), o Liverpool FC e FC Bayern Munique (cinco títulos), o Barcelona e o Ajax Amsterdam (quatro títulos).

 

A História da Taça dos Clubes Campeões Europeus é longa e notável e teve seu início inspirada no Sul-Americano de Clubes Campeões, que depois evoluiu para a Taça Libertadores da América.

1955 a 1960: a Supremacia do Real Madrid

 

O Real Madrid dominou as cinco primeiras competições. A equipe que era conduzida por Alfredo di Stéfano, Ferenc Puskás, Francisco Gento, Lenk e José Santamaría venceu as cinco finais confortavelmente. Enquanto este se tornava definitivamente o maior, o Manchester United e os clubes Italianos ofereciam pouca resistência durante a década de 1950.

 

Entretanto os fatores combinados de 1958, o desastre aéreo de Munique e o estilo ortodoxo e cavaleiro do Real jogar resultaram numa pouca competitividade para derrotarem esta equipe.

 

A final de 1959-1960 foi o culminar de uma era, com a conquista por parte do Real Madrid da sua quinta final da Liga dos Campeões, no Hampden Park na Escócia.

 

O Real Madrid venceu o Eintracht Frankfurt da Alemanha Ocidental, por 7-3. Este jogo teve uma assistência de 135.000 espectadores, a maior da história numa final da Liga dos Campeões.

Anos 1960 e 1970

 

Supremacia Madrilenha

 

O domínio do Real Madrid chega ao fim através de seu maior rival doméstico, o Barcelona, na primeira fase do torneio de 1961. O Barcelona foi até à final nesse ano no Estádio Wankdorf em Berna, na Suíça, onde foi derrotado pelo Benfica.

 

O Benfica, capitaneado pelo avançado José Águas, tendo como líder no meio-campo Mário Coluna de Moçambique, que juntamente com Eusébio, na época seguinte, defenderam o troféu vencendo o Real Madrid 5x3 na final no Olympisch Stadion, Amsterdam, Países Baixos, num dos jogos mais incríveis da história da Champions League; O Benfica, vindo de Portugal, país que ainda possuía à data uma vasta população devido às suas possessões coloniais, conseguiu supreender o Mundo numa fantástica corrida ao título de campeão Europeu de clubes e tornou-se num dos 11 clubes lendários classificados pela FIFA.

 

O Benfica chega então à sua terceira final consecutiva em 1963, mas desta vez perde a primeira de duas finais para o Milan. Esta grandiosidade do Benfica evoluiu o futebol interno em Portugal, dando assim a selecção Portuguesa condições de chegar ao terceiro lugar na Copa do Mundo composta toda pelos carismáticos jogadores do plantel do Benfica, alguns nascidos nas colónias portuguesas, que vieram a fazer parte da equipe titular no Mundial de 66.

 

Mas quem dava nas vistas nos anos seguintes era o rival de Milão, Internazionale que venceria o troféu em 1964 e 1965 ganhando ao Real Madrid e ao Benfica, respectivamente. A semifinal de 1965 foi memorável devido a controvérsia entre a Inter e o Liverpool, que resultou em alegados subornos e o resultado combinado para a equipe italiana que a jogar em San Siro venceu por 3 a 0.

 

Esta era foi terminada pelo Real Madrid, que desta vez levou a melhor sobre a Inter na semifinal de 1966. O outro finalista foi o Partizan Belgrado que saiu derrotado por 2-1 no estádio Rei Baudouin, em Bruxelas. O Real conquista assim a sua sexta final da Taça dos Campeões, da qual apenas Paco Gento jogou todas as finais.

1967 e 1968: Vitórias britânicas

 

Em 1967, o Celtic se tornou o primeiro time da Grã-Bretanha a vencer a competição, batendo a Internazionale no Estádio Nacional, em Lisboa, Portugal.

 

O time, que passou a ser conhecido como os Leões de Lisboa, treinada por Jock Stein, tinha todos os jogadores nascidos num raio de 25 milhas do Celtic Park, em Glasgow, o que permanece incomum pela longa tradição do evento em atrair os melhores e mais cosmopolitanos jogadores de todo o planeta.

 

Para comparar, enquanto o Real Madrid tinha vários espanhóis nos anos 1950, suas maiores estrelas eram de outros países - Alfredo di Stefano veio da Argentina, enquanto Ferenc Puskás veio da Hungria na Revolução Húngara de 1956.

 

Um ano depois, o Manchester United se tornou o primeiro time da Inglaterra a vencer a competição, batendo o Benfica por 4 a 1 na prorrogação no Estádio de Wembley, em Londres, Inglaterra. Esse jogo foi incrivelmente equilibrado e apesar do Manchester ter feito três gols no tempo extra, o Benfica poderia ter ganhado o jogo no tempo normal quando Eusébio perdeu uma chance incrível nos segundos finais.

 

Apesar de se passarem dez anos do desastre aéreo de Munique, vários fãs de todo o continente ficaram muito felizes por Matt Busby (treinador do Manchester United por longo tempo), que depois foi tornado cavaleiro pela Rainha Elizabeth II do Reino Unido, por serviços ao futebol.

 

1969 a 1973: Holandeses dominam

 

A Taça dos Campeões Europeus passaria então uma década e meia propriedade de apenas três clubes - cada um vencendo pelo menos três finais, e surgindo regularmente nas últimas eliminatórias da competição.

 

O primeiro clube a dominar foi o Ajax, que primeiro perdeu a final de 1969 para o Milan e teve de ver os seus rivais do Feyenoord conquistarem o título em 1970. Depois deste episódio, o Futebol total de Johan Cruijff, Barry Hulshoff, Ruud Krol, Johan Neeskens, Arie Haan, Gerrie Mühren e Piet Keizer dominou por três confortáveis anos, despachando Panathinaikos de Atenas, Internazionale e Juventus de Turim em uma rápida sucessão.

 

Cada jogador podia se adaptar para jogar em qualquer número de posições e funções - artilheiros se revezando com defensores por conta própria, Krol criando tantas oportunidades quanto Mühren, Cruijffparando tanto quanto Hulshoff.

 

Criado por Rinus Michels e refinado por Stefan Kovacs, o Ajax parecia imbatível até Cruijff optar por integrar o molde técnico Michels no Barcelona mais tarde, em 1973. Com isso, o rápido envelhecimento de vários jogadores e a posterior perda de Neeskens, o Ajax brigou na mais importante competição da Europa por 20 anos.

1974 a 1976: O domínio triplo do Bayern

 

O Bayern Munique foi o clube seguinte a dominar a competição, vencendo-a três vezes consecutivas na década de 1970.

Liderado por Franz Beckenbauer, com Sepp Maier, Gerd Müller, Uli Hoeneß e Paul Breitner, o Bayern continuou o Futebol total, acrescentando-lhe rigidez e organização, criando igualmente uma receita vencedora.

 

Derrotando primeiro o Atlético Madrid após um replay em 1974, o Bayern venceu então o Leeds United por 2 a 0 numa final com problemas com o público no Parc des Princes, Paris, França em 1975; e finalmente o Saint-Étienne, em Hampden Park, Glasgow, em 1976. Novamente, com o envelhecimento da equipe, o Bayern não teria mais vitórias na era da Taça Europeia.

 

1977 a 1980: Disputas na Inglaterra

 

Em 1977, ao obter o título derrotando na final o Borussia Mönchengladbach por 3 a 1 em Roma, o Liverpool iniciou uma época de supremacia dos clubes ingleses, que ganhariam seis títulos consecutivos, num total de sete títulos em oito anos. O próprio Liverpool, em 1978, foi campeão, ao ganhar do Club Brugge em Wembley.

 

O Liverpool perdeu na primeira fase do campeonato de 1979 para o também inglês Nottingham Forest, que acabou ganhando o torneio no que foi uma das mais impressionantes ascensões ao topo do futebol continental na história futebolística da Europa. O Nottingham derrotou a equipe sueca Malmö por 1 a 0 na final em Munique; e pelo mesmo placar derrotou o Hamburgo, no ano seguinte, na final em Madrid.

Anos 1981 à 1991

 

O Liverpool voltou novamente a sagrar-se campeão em 1981 quando venceu o Real Madrid, em Paris, pelo placar de 1 a 0, conquistando assim seu terceiro troféu.

 

Mostrando a força do futebol inglês no período, o Aston Villa ganhou a competição em 1982 com uma vitória simples sobre o Bayern em Roterdã.Em 1983 o Hamburgo surpreendeu a Europa após vencer aJuventus de Michel Platini e se tornar Campeão europeía.

 

No entanto, o Liverpool retornou à final do campeonato no ano seguinte para derrotar a Roma na cidade do adversário, após uma disputa de pênaltis, ganhando o título pela quarta vez. O Liverpool voltaria a defender o título em Bruxelas, no ano seguinte, mas a derrota para a Juventus por 1 a 0 tornaria-se irrelevante frente a Tragédia de Heysel, onde 39 torcedores da Juventus morreriam. Como punição, clubes ingleses ficaram 5 anos impedidos de jogar na Liga, sendo o Liverpool impedido por 6 anos.

 

Com o banimento dos clubes ingleses das competições europeias por um período de 5 anos, o domínio inglês deu lugar a uma sequência de conquistas inéditas por parte de três clubes; Steaua Bucareste, Porto ePSV Eindhoven.

Tanto Steaua Bucareste, como PSV Eindhoven ganharam as suas finais através das penalidades, após um empate sem gols no tempo regulamentar e prorrogação.

 

O Steaua Bucareste derrotou o Barcelona por 2-0 em 1986 e o PSV Eindhoven derrotou o Benfica por 6-5 em 1988.

Em 1987, o Porto, depois de ter sido derrotado 3 anos antes pela Juventus na Final da Taça das Taças de 1984, iria vencer a sua primeira competição europeia.

 

Derrotou o Bayern Munique, na final da então Taça dos Campeões por 2-1, num jogo marcado pelo gol sui generis apontado de calcanhar pelo jogador Argelino do ano de 1987, Rabah Madjer.

 

1989 a 1991: AC Milan e Estrela Vermelha de Belgrado

 

O Milan conquistou o bicampeonato em 1989 e 1990. Porém, falhou na tentativa do tri quando foi derrotado ainda nas quartas-de-final para o Olympique de Marselha com um placar agregado de 4 - 1.

 

Os 56.000 torcedores presentes no estádio Estádio San Nicola, em Bari, viram a equipe iuguslava do Estrela Vermelha vencer nos pênaltis os franceses do Olympique de Marselha, na final de 1991, após um jogo sem gols. Neste ano, os clubes ingleses já poderiam voltar a competir nas competições europeias, mas o Liverpool, que venceu o campeonato inglês tinha mais um ano para cumprir.

 

A esta altura o Benfica encararia a sua sétima final na Champions League, perdendo em 1990 para o Milan por 1-0. Esta foi a última vez que o Benfica chegou a uma final do torneio até hoje.

Anos 1990

 

Clubes ingleses voltaram à Liga no início dos anos 1990, mas nenhum deles conseguiu chegar sequer às quartas de final. O Arsenal (1991-92), Leeds United (1992-93), Manchester United (1993-94 e 1994-95) e o Blackburn Rovers (1995-96) lutavam para fazer alguma diferença na Europa e eram frequentemente derrotados por equipes bem mais fracas.

 

Isso acontecia em grande parte pela lei inglesa que só permitia que três jogadores fossem estrangeiros, fazendo com que as equipes não pudessem escalar seus melhores jogadores.

 

A coroa europeia, então, continuou na cabeça dos clubes continentais. Na final de 1992, jogada no estádio de Wembley, a vitória foi do Barcelona. O Olympique Marselha venceu a final de 1993, mas foram proibidos de defender o título no que foi apenas o início de um colapso que surgiu pelo descobertas de denúncias de partidas locais arranjadas por um de seus cartolas, Bernard Tapie.

 

O clube eventualmente perdeu o status de clube da primeira divisão do campeonato francês quando foi descoberto que Tapie havia alterado a contabilidade do clube. Enquanto isso, a final de 1994 foi vencida com uma goleada do Milan sobre o Barcelona por 4 a 0. O Milan ainda chegou à final no ano de 1995, mas perdeu por 1-0 para um empolgante Ajax que possuía o jovem atacante Patrick Kluivert.

 

O Ajax chegou novamente na final de 1996, mas não conseguiu defender o título contra a equipe da Juventus após decisão por pênaltis.

Nessa época, a Lei Bosman, que mudaria radicalmente o futebol europeu, já estava em vigor.

 

O Borussia Dortmund entrou na lista dos campeões da liga europeia em 1997 quando derrotaram os então campeões da Juventus na final, depois de terem derrotado os campeões ingleses do Manchester Unitedna semifinal. Mas a temporada de 1996-97 foi uma de progresso para o futebol inglês na liga europeia, porque o Manchester United era então a primeira equipe inglesa a chegar entre os oito melhores na era pós-Heysel.

 

Em 1997-98, os vice campeões de algumas ligas europeias foram autorizados a disputar o torneio. O título de 1998 foi para o Real Madrid, que levantou a taça pela sétima vez na história, sendo a primeira após 1966.

 

Em uma final emocionante, o Manchester United conquistou o título de Campeão da Europa. O Manchester foi a primeira equipe inglesa a conquistar a "tríplice coroa": ganhou a Liga dos Campeões, o Campeonato Inglês e a Taça de Inglaterra.

 

A decisão, disputada em Barcelona (Espanha), é considerada a final mais emocionante de todos os tempos na Liga dos Campeões, já que o Manchester perdia por 1 a 0 para o Bayern de Munique até aos 45min do segundo tempo. Mas após uma virada espectacular com gols de Teddy Sheringham, aos 46min do segundo tempo, e Ole Gunnar Solskjær, um minuto depois, os "diabos vermelhos" conquistaram o título europeu.

 

A última Liga Europeia do século XX foi vencida pelo Real Madrid, campeão espanhol, que venceu o também espanhol Valencia por 3-0. A temporada 1999-2000 também viu algumas ligas tradicionais, incluindo a liga inglesa, classificar três equipes para participar na liga milionária.

Anos 2000

 

A Liga dos Campeões, nos primeiros cinco anos do 3º Milênio, foi conquistada pelos clubes das cinco maiores potências do futebol europeu da atualidade: Alemanha, Espanha, Itália, Portugal e Inglaterra. Dessas, 3 foram disputadas nos pênaltis.

 

O gigante alemão Bayern Munique ganhou a primeira do Século XXI, em 2001 sobre o Valencia. O jogo terminou 1 a 1, e o

clube alemão venceu o espanhol nos pênaltis por 5 a 4 . A partida foi disputada no San Siro, em Milão.

 

Em 2002, o Real Madrid foi campeão pela nona vez, vencendo o Bayer Leverkusen pelo placar de 2 a 1 , no Hampden Park em Glasgow, na Escócia. A partida ficou marcada pelo espectacular voleio do francês Zinedine Zidane, se tornando um dos gols mais bonitos da história da Liga dos Campeões da UEFA.

 

A final de 2003 foi italiana, mas jogada na Inglaterra, e o ganhador foi o Milan, que venceu a Juventus nos pênaltis por 3 a 2, após empate de 0 a 0 no tempo normal. A partida foi disputa no Old Trafford, estádio do Manchester United.

 

Em 2004, o Porto derrotou o Mónaco por 3-0 (Carlos Alberto, Deco e Dmitriy Alenichev) no estádio de Arena AufSchalke em Gelsenkirchen, na Alemanha. Depois de eliminar candidatos como Manchester United, Deportivo de La Coruña, Lyon, entre outros, a equipe de José Mourinho venceu a final contra o Mônaco, que por sua vez tinha eliminado equipes como Chelsea e Real Madrid. Vítor Baía foi considerado o melhor goleiro da Europa nessa época pela UEFA.

 

Em 2005, quando todos apontavam o Milan como favorito, o Liverpool de Luis García, Xabi Alonso e Steven Gerrard, surpreendeu a equipe italiana e levantou o troféu. Numa das finais mais emocionantes da história da Liga dos Campeões, o primeiro tempo terminou com uma vitória de 3 a 0 do Milan. A equipe inglesa conseguiu o empate nos primeiros 15 minutos do segundo tempo. Após a prorrogação sem gols, o Liverpool conquistou seu quinto título europeu na disputa por pênaltis.

2006 a 2008: Vitória espanhola, revanche à milanesa e festa inglesa

 

Em 2006, o Arsenal, de Thierry Henry, da Inglaterra, e que nunca foi campeão europeu, chegou à final, depois de eliminar Real Madrid, Juventus e o surpreendente Villarreal. No entanto, precisava vencer emParis o favorito FC Barcelona, de Ronaldinho Gaúcho, Deco, Samuel Eto'o e Henrik Larsson.

 

O clube inglês saiu na frente com um gol de cabeça de Sol Campbell, mas os catalães viraram o placar no segundo tempo com uma magnífica participação de Henrik Larsson, que havia entrado durante o jogo, nos dois gols (de Eto'o e Belletti) e conquistaram pela segunda vez a Liga dos Campeões, coroando uma nova grande fase no clube azulgrená.

 

Em 2007, o Milan consegue a revanche depois de 2 anos após vencer o Liverpool, vencendo o jogo por 2 a 1 com 2 gols do "iluminado" Filippo Inzaghi. Seus destaques na competição foram os meias Kaká(artilheiro da competição), Seedorf e Gattuso, além do capitão Paolo Maldini, que levantou a taça pela quinta vez, na sua sétima final. A equipe italiana eliminou nas fases decisivas Celtic, Bayern de Munique eManchester United, enquanto os ingleses bateram FC Barcelona, PSV Eindhoven e Chelsea.

 

Na temporada 2007-2008, o Liverpool bateu o recorde da maior goleada no formato atual, quando bateu o time turco Besiktas em Anfield Road, na cidade de Liverpool, por 8 a 0. O recorde pertencia à Juventus de Turim que em 2003 bateu o Olympiacos Piraeus da Grécia por 7 a 0 e também ao Arsenal, que também na temporada 2007-2008, venceu o Slavia de Praga por 7 a 0.

 

As semifinais da temporada 2007-2008 foram entre FC Barcelona contra Manchester United e Chelsea FC contra Liverpool FC.

 

Os ganhadores foram Chelsea e Manchester, que se enfrentaram na final. Pela terceira vez na história dois times do mesmo país se enfrentam na final da Champions League, e pela primeira vez, dois ingleses.

 

A final foi no Estádio Luzhniki em Moscovo, Rússia, e terminou nos penâltis, após empate no tempo normal e prorrogação em 1 a 1. Cristiano Ronaldo (artilheiro da competição) e John Terry (capitão do Chelsea) perderam seus penaltis, e o goleiro Edwin Van Der Sar garantiu o título dos Red Devils ao defender o chute de Anelka.

2009 e 2010: Barcelona outra vez e fim do tabu nerazzurri

 

Foi a 54ª edição do torneio Europeu de clubes de futebol e a 17ª edição com o atual formato. O grande favorito era a equipe inglesa do Chelsea FC, detentora de um elenco milionário, mas os ingleses foram derrotados nas semifinais diante do poderoso FC Barcelona, em casa, quando nos últimos minutos o Barcelona empatou o jogo, e classificou-se nos critérios de gols marcados fora de casa, já que havia empatado por 0 a 0 a primeira partida no Camp Nou.

 

A partida final da competição foi disputada no Stadio Olimpico de Roma, no dia 27 de maio, entre FC Barcelona e Manchester United, com vitória do time espanhol por 2 a 0, gols de Eto´o, aos 9 minutos do primeiro tempo e Messi, aos 24 do segundo tempo.

 

Com dois gols do argentino Diego Milito, o Internazionale bateu o Bayern de Munique por 2 a 0 no estádio Santiago Bernabéu, em Madrid, e foi campeão após 45 anos de jejum da equipe italiana, tendo eliminado na semifinal o atual campeão e favorito ao título FC Barcelona.

 

Além disso, a equipe comandada pelo técnico José Mourinho fez história ao garantir uma inédita tríplice coroa em seu país. Antes de triunfar na Liga, a Inter já havia levantado os troféus do Campeonato Italiano e da Copa da Itália.

Anos 2010

 

2011: Consagração azul e grená

 

A 56ª edição do torneio foi vencido pelo FC Barcelona, numa decisão contra o Manchester United, repetindo a final de 2009 em pleno Wembley Stadium, Londres. Com um gol de Lionel Messi, um de David Villa e outro de Pedro, contra um de Wayne Rooney, a equipe catalã venceu o Manchester United.

 

Esta edição contou com uma semi-final envolvendo os grande times da Espanha, Real Madrid e Barcelona, com um duelo entre os então melhores jogadores em atividade Cristiano Ronaldo (Real Madrid) e Lionel Messi (Barcelona). O argentino se destacou mais que o português e levou a que foi considerada a melhor equipe que o Barcelona já formou à próxima etapa.

2012: Festa inglesa em Munique

 

Na edição de número 57, foi a vez do Chelsea vencer pela primeira vez na sua história o torneio. A decisão foi no estádio Allianz Arena, em Munique, casa do seu adversário, Bayern de Munique.

 

De um lado vinha o Chelsea, cuja presença era dita como um milagre, já que não havia conseguido classificação para a liga da temporada seguinte pelo campeonato inglês e vinha de uma vitória inesperada contra o Barcelona(clube tido como favorito a ganhar a competição naquela oportunidade) nas semifinais; do outro o Bayern de Munique, que jogava em casa, após derrotar o Real Madrid na Espanha.

 

No tempo regulamentar, o Bayern abriu o marcador depois do cruzamento feito por Toni Kroos, passando pela zaga do time londrino que apenas assistiu Thomas Müller cabecear a bola que, após tocar no chão, confundiu o goleiro Petr Čech.

 

O jogo estava praticamente definido, mas o Chelsea ainda tinha esperanças colocando Fernando Torres pra jogar, que nos acrescimos do segundo tempo conseguiu um escanteio em jogada na linha de fundo. 

 

Juan Mata cruzou, conseguindo encontrar o jogador costa-marfinense Didier Drogba que colocou na rede após cabeçada fulminante em Manuel Neuer. Na prorrogação, Frank Ribéry foi derrubado por Drogba na área, porém a oportunidade foi desperdiçada pelo holandês Arjen Robben do Bayern de Munique. Na decisão por pênaltis, embora o espanhol Juan Mata tenha falhado pelo Chelsea, Petr Čechdefendeu a cobrança do croata Ivica Olić e Bastian Schweinsteiger do Bayern de Munique acertou a trave.

 

Tranquilamente, o jogador que na prorrogação cometeu falta dentro da área, Didier Drogba, converteu a ultima cobrança, dando para o Chelsea seu primeiro troféu na competição. Fato interessante é que o goleiro bávaro Manuel Neuer também se mostrou eficaz em cobrança de pênaltis além de ter sangue frio, cobrando o terceiro pênalti do Bayern e convertendo, ao contrário de seus companheiros de linha que desperdiçaram oportunidades.

2013: Final alemã em Wembley

 

Após eliminarem Real Madrid e Barcelona, Borussia Dortmund e Bayern de Munique se enfrentaram no estádio de Wembley em um jogo onde o Borussia Dortmund começou pressionando e que o goleiro do clube baváro Manuel Neuer impediu que os borussianos abrissem o placar.

 

Comandados por Arjen Robben, Bastian Schweinsteiger e Franck Ribéry o Bayern conseguiu equilibrar o jogo obrigando o goleiro Roman Weidenfeller a fazer grandes defesas, terminando a primeira etapa empatada sem gols. Com um começo muito melhor no segundo tempo o Bayern de Munique conseguiu abrir o placar com uma bela jogada de Ribéry e assistência de Arjen Robben, Mario Mandžukić abriu o placar aos 60 minutos.

 

Logo após boa jogada de Marco Reus o zagueiro Dante comete pênalti, convertido aos 68 minutos por İlkay Gündoğan. Após igualar o jogo o Borussia Dortmund sofreu uma grande pressão do clube Bávaro, até que aos 89 minutos o meia Arjen Robben, que pegou uma bola desviada de calcanhar por Ribéry, fez o terceiro gol da partida. O Borussia Dortmund não conseguiu reverter o resultado e ficou assim 2-1 para o Bayern de Munique.

 

Naquele que foi o duelo da base da seleção alemã e das duas gerações mais talentosas do país a doBorussia Dortmund formada por Mats Hummels, Marco Reus, İlkay Gündoğan, Robert Lewandowski, Roman Weidenfeller, Mario Götze que não jogou (por conta de uma lesão) e a geração do Bayern formada porArjen Robben, Thomas Müller, Philipp Lahm, Franck Ribéry, Bastian Schweinsteiger, Manuel Neuer.

 

O Bayern de Munique conquistou seu título de número 5 após 2 finais perdidas recentemente e o Borussia Dortmund perdeu sua primeira final de Liga dos Campeões sendo que foi a segunda final disputada pelo time de Jürgen Klopp, que dessa vez foi derrotado pelo time de Jupp Heynckes. Houve também grande destaque para a torcida estima-se que 150 mil alemães foram para Londres acompanhar a final.

 

Dentro do Wembley Stadium ambas torcidas cantaram e vibraram durante todo jogo com destaque maior para a torcida do Borussia Dortmund que mesmo após a derrota permaneceu no estádio para aplaudir seus jogadores, fazendo uma espécie de Muralha Amarela no Wembley Stadium.

2014: Final espanhola em Lisboa, com "La Décima" conquista merengue

 

Após eliminar Schalke, Borussia Dortmund e Bayern de Munique,o Real Madrid chegou na grande final como favorito pelo tamanho do seu rival,o Atlético de Madrid,que entanto eliminou o A.C. Milan,Barcelona e Chelsea,passou como o único time invicto na UEFA Champions League 13/14,o jogo começou pegado,com muitas faltas e entradas duras,pela ansiedade dos jogadores isso até que já era de ser esperar e estava sendo considerado normal.

 

Mais do que levantar seu segundo título no ano, o Real Madrid consegue prorrogar a maldição do Atlético, de nunca ter vencido uma Champions, e trazer um filme de volta à cabeça dos colchoneros.

 

Há 40 anos, na única final de Liga dos Campeões que o time havia disputado, o título também estava garantido até os últimos minutos, quando o Real Madrid fez um gol faltando dois minutos e acabou com a festa que os colchoneros preparavam para sua primeira taça da Europa, forçando a prorrogação, na qual o Real fez mais 3 gols e o jogo foi vencido pelos Merengues por 4 a 1. O sonho foi estraçalhado mais uma vez, de forma dramática.

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